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Autoridade não é mandar, é ajudar a crescer

Rafael Vergara, diretor do Colégio HUINGANAL, observa que a palavra autoridade é por vezes entendida como exigência e, talvez por isso, alguns pais atentos se sintam distantes do conceito. Na verdade, autoridade vem do latim auctoritas, que significa ajudar a criança a crescer e, acima de tudo, ajudá-la a crescer em liberdade. Durante os primeiros anos de vida os pais devem orientar e, às vezes, até mesmo substituí-la em suas decisões. Porém, à medida que a criança cresce, a meta é dar mais e mais espaço para que exerça a liberdade, sempre mostrando que estão presentes para ajudá-la.

A educação das crianças e o exercício da autoridade dos pais começa no ventre materno, não só na fase escolar. “Estudos mostram que desde o quarto mês de gestação as crianças ouvem e, quando nascem, educa-se com cuidados, carícias, conversando com eles, alimentando-os, trocando-os, respeitando o seu sono … São as primeiras rotinas que importam muito. Em seguida, vêm aprender a escovar os dentes, vestir-se, fazer a cama; ações que são a base dos futuros hábitos e virtudes “, diz Rafael Vergara.

Neste processo, os pais devem ser guias próximos e amorosos para que a criança se sinta incondicionalmente amada e tenha confiança para manifestar seus pensamentos e pedir ajuda quando necessário. Algumas dicas:

Para ter autoridade (ajudar a crescer) é necessário que as crianças nos vejam como pessoas reais. Isso não significa mostrar-se como seres perfeitos, mas como pessoas que se esforçam por agir bem, guiadas pelo bom senso. “Exemplo é fundamental. Não adianta muito darmos boas razões se não agimos assim habitualmente “, diz o educador.

A unidade de opinião entre pais e professores deve ser uma meta. Para a criança, é importante não perceber contradições. Isso implica que se converse sobre cada filho, levando em consideração suas circunstâncias particulares.

Nós, pais, devemos ter certeza de como estamos educando e o que queremos para os nossos filhos. Essa convicção é que vai guiar nossas ações e a criança perceberá. Por isso, a primeira coisa é saber o que cada filho precisa e pedir ajuda nesse processo de formação.

fonte: http://fundacion.hacerfamilia.cl/testimonios-y- entrevistas.html

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