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Entre vilão ou mocinho, o celular

Comentários Solar Colégios:

     O tema das novas tecnologias é, sem dúvida, candente. Temos a sorte de viver em uma nova era, onde as tecnologias de informação e comunicação entraram de cheio em nossa vida de forma irrevogável, e prometem uma evolução vertiginosa com maiores utilidades.

     Neste comentário, mais que falar se os smartphones são vilões ou mocinhos na sala de aula, ou se se deve ou não ser autorizado seu uso, gostaríamos de nos centrar em comentar as oportunidades educativas que conleva.

     Em primeiro lugar, os alunos devem entrar em contato com as novas tecnologias (smartphones, tablets, computador) dentro da sistematização de um programa educativo. Assim, seu uso pode favorecer:

– a aprendizagem autônoma;

– a realização de atividades de reforço e aprofundamento;

– a integração entre iguais;

– a autocorreção e a correção compartilhada (ambas facilitam a descoberta do valor positivo do erro como meio de avançar na aprendizagem);

– o respeito ao ritmo pessoal de aprendizagem;

     Depois, o mundo digital também deve ser ocasião de educar para uma ação virtuosa da pessoa:

     Pode-se crescer em virtudes –como a temperança, justiça, prudência, fortaleza, modéstia, etc. – quando, por exemplo:

a) evita-se a vaidade de falar sem necessidade de si mesmo em perfis ou blogs;

b) sabe-se “estar no que se faz” em cada momento, desligando as notificações automáticas, ligações, etc., especialmente durante os períodos mais intensos de trabalho e estudo;

c) tem-se a fortaleza e a ordem necessárias para não ceder à impaciência, e evita-se estar frequentemente verificando o telefone, mídias sociais, etc: determinam-se uns momentos adequados para esta finalidade;

d) adquire-se o hábito de não atender ao telefone e não responder nem enviar mensagens enquanto se fala pessoalmente com alguém, a menos que se trate de alguma coisa de importância relevante;

e) usam-se com temperança todas as possibilidades que oferecem os dispositivos móveis, os tablets, os smartphones, moderando o desejo de estar sempre informado, a curiosidade ou o afã de obter respostas imediatas;

f) preserva-se a própria intimidade e também a dos outros, guardando os dados pessoais ou familiares – quer sejam fotografias, gravações, etc. – que, postos ao alcance de todos, somente servem para despertar a curiosidade e fomentar a vaidade;

g) sabe-se fomentar a reflexão, evitando viver “para fora”, o que conduz à dispersão e à superficialidade;

h) guarda-se a ordem para centrar-se no que se deve fazer em cada momento, pois, sem certa disciplina, esses meios podem levar a perder muito tempo e a distrair-se do próprio dever;

i) evitam-se as ligações ou o envio de fotos, vídeos ou mensagens desnecessários ou vulgares, também para evitar que os outros percam o tempo; etc.

     Sem dúvida, temos a sorte de viver numa nova era…, mas devemos aprender e, depois, ensinar os nossos alunos a que a vivam bem.

Fonte: O Globo (RJ)

Tão recente quanto seu próprio aparecimento é a discussão, nas Escolas, sobre como lidar com o uso cada vez mais intenso de smartphones em sala.

Sem orientações formais por parte de órgãos públicos, o tema tem como pioneira no debate a Unesco que, em 2013, lançou o guia “Diretrizes de políticas para a aprendizagem móvel”. No documento, a instituição estimula o acolhimento da tecnologia nas disciplinas que, entre outros benefícios, pode “permitir a aprendizagem a qualquer hora, em qualquer lugar”, “minimizar a interrupção em aulas de conflito e desastre” e “criar uma ponte entre a Educação formal e a não formal”.

– Não podemos mais ignorar o celular, ele está em todo lugar. Sou contra a proibição do uso, pois a regra acaba sendo burlada. Será que em vez de proibir, não é melhor acolhê-lo como ferramenta educativa? – questiona Maria Rebeca Otero Gomes, coordenadora do Setor de Educação da Unesco no Brasil. – Já existem diversos aplicativos voltados para a Educação especial, a Alfabetização e o Ensino da matemática, por exemplo.

Para Priscila Gonsales, diretora do Instituto Educadigital, os Professores devem se planejar para incluir os celulares no processo de Ensino.

– É preciso olhar com empatia para os Alunos que estão usando seus aparelhos na classe e se perguntar: por que o celular está chamando mais a atenção deles do que a aula? – aponta Priscila, que se diz “super a favor” do uso de smartphones em sala. – O Professor tem, com os celulares, um infinito de possibilidades. Ao trazê-los para a sala de aula, a Escola pode instruir os Alunos sobre temas importantes do comportamento cibernético, como o respeito à privacidade.

No entanto, Maria Rebeca Gomes identifica entre os Docentes descrença e falta de conhecimento dos aparelhos.

– As Escolas devem auxiliá-los nesse processo, com diálogo e formação – afirma.

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