Parceria pais-colégio

Parceria casa-escola é importante para o desenvolvimento de nossos alunos

“Existe todo um caminho para que a escola mantenha uma relação sadia com a família, que se estabeleça uma boa aliança entre ambas”, afirma Leo Fraiman

Comentário Solar:
     

    O artigo do portal UOL trata de um tema muito caro aos colégios ligados a Solar Colégios: a parceria pais-colégio.

   Por natureza, o direito irrenunciável e a responsabilidade da educação dos alunos correspondem a seus pais, a quem o colégio ajuda em sua tarefa insubstituível de primeiros e fundamentais educadores.

     A família é o âmbito próprio para o mais profundo desenvolvimento da pessoa: as atitudes fundamentais diante da vida, a formação moral e religiosa, o uso responsável da liberdade e, geralmente, a orientação e o cultivo da personalidade se educam principalmente no seio familiar. Nele, a pessoa recebe os primeiros e mais decisivos estímulos para o seu desenvolvimento. Família e colégio necessitam-se mutuamente, mas o protagonismo é da família.

     A responsabilidade dos pais na educação de seus filhos abarca todos os seus aspectos. Também sua aprendizagem, enquanto esta atividade seja um meio fundamental para a formação da inteligência e da vontade, da pessoa. O colégio que os pais responsavelmente escolhem para seus filhos, fazendo uso de seu direito, é um complemento educativo da família, nunca um substituto.

     Quando família e colégio são dois ambientes equilibrados e coincidentes em valores, assentam-se as mais firmes bases para uma educação de qualidade: o projeto educativo pessoal, no seio da família, e o currículo escolar devem estar em harmonia.

     Corresponde ao colégio, em primeiro e principal lugar, ajudar os pais dos alunos a ser de fato o que lhes corresponde por direito: os primeiros e principais educadores de seus filhos.

     Os professores participam desse direito-dever subsidiariamente, na medida em que os pais lhes dão este encargo e lhes solicitam ajuda, sem que deixem por isso sua responsabilidade.

     De fato são os pais quem devem propor as metas educativas para seus filhos, quem traçam as linhas mestras de um autêntico projeto educativo pessoal: o que quero para meu filho? Como quero educá-lo?

     No seio familiar e no ambiente escolar devemos esforçar-nos por descobrir as boas possibilidades de cada um de nossos filhos e alunos, para lhes dar oportunidade de crescer; descobrir também os valores de cada um com os quais pode enriquecer sua vida pessoal e sua vida compartilhada com os demais.

     Pode-se afirmar que os pais que realizam atividades educativas com seus filhos em casa conseguem que as crianças tenham bom desenvolvimento intelectual e volitivo. Trata-se de uma relação que requer, antes de tudo, dedicar tempo aos filhos, sendo mais importante a qualidade do que a quantidade. Deve ser uma relação realmente educativa, gratificante, em que se tenha prazer de estar com os filhos, com cada filho. Devem ser momentos intensos, sem pressas, com afeto, com cada um.

     O colégio deve animar os pais, com uma disposição positiva, para que dediquem o melhor de seu tempo aos seus filhos. Os pais necessitam de entusiasmo, da segurança de se sentirem capazes de educar muito bem seus filhos, e de uma ampla gama de sugestões práticas de modos de fazer educativos na família. As entrevistas iniciais de ingresso de uma nova família no colégio representam um momento especialmente oportuno para insistir nessa ideia.

     Um modo de favorecer esse protagonismo é mantê-los informados dos conteúdos que se trabalham em cada momento no colégio e das possibilidades que o seio familiar oferece para melhor aprendizagem desses conteúdos. Por isso, é importante estabelecer uma informação frequente e fluida do colégio para as famílias sobre o conteúdo e os objetivos das atividades escolares que seus filhos realizam, bem como dos sucessos que vão alcançando e das dificuldades que encontram. Esse papel é alcançado pelas comunicações da escola e, de modo mais aprofundado e periódico, pelas preceptorias com os pais.

Fonte: Uol – Educação

Quando falamos de Educação, sobretudo no Brasil, ainda temos muitos desafios a enfrentar. Um deles, no entanto, pode parecer óbvio para alguns e bastante complicado para outros casos, porém considero de extrema importância e prioridade: a parceria casa-escola.

A relação ideal entre casa e escola é aquela que favorece pais, alunos, educadores e instituição. O papel dos pais nessa relação seria acompanhar o cotidiano dos filhos, a relação deles com seus professores, suas dificuldades e facilidades com determinadas matérias, suas notas e comportamento em sala de aula, entre outros. Os professores, por sua vez, têm para si a responsabilidade de transmitir conhecimento, garantir um bom ambiente em sala de aula, conversar com os pais sobre o desenvolvimento e crescimento do filho deles e orientá-los.

Essa comunicação frequente, ativa, sincera e eficaz entre os dois ambientes nos quais a criança ou o adolescente mais frequenta traz segurança e proteção. Os pais estão o tempo todo influenciando os filhos ao expressar crenças, conceitos, preconceitos, gostos, preferências, valores, a forma como eles enxergam a escola e o seu próprio trabalho. Por isso, precisamos investir cada vez mais na formação de pais conscientes.

Colocar a responsabilidade pela educação e formação de um ser humano apenas na escola ou apenas na casa é equivocado. É muito mais inteligente e eficaz que ambas trabalhem juntas pelo bem-estar e crescimento do aluno.
Como educadores, é essencial compreender a importância de levar informação para esses pais e orientá-los. E orientar não é dizer: “seu filho não está aprendendo”, “seu filho não está ajudando”. Os pais não sabem o que fazer com esse tipo de informação. Sem orientação, apenas com essas colocações, a tendência é que se dê bronca no filho, deixe de castigo ou pense até em mudá-lo de escola.

Por isso, nós, professores, temos que apresentar possibilidades aos pais e conduzi-los no alinhamento dessa parceria. Estratégias como estar próximo ao aluno, dos amigos do aluno, construindo e mantendo confiança e cumplicidade, são exemplos de ações simples e efetivas. Temos de oferecer uma orientação segura. E quando falarmos com a família, é importante fazer isso de um modo claro, verdadeiramente orientador, firmando um acordo com os pais, verificando se eles entenderam o que foi exposto e, depois, se estão seguindo as orientações dadas.

Existe todo um caminho para que a escola mantenha uma relação sadia com a família, que se estabeleça uma boa aliança entre ambas. Se nós, professores, não criarmos um clima bom, agradável, de acolhimento real, se não mostrarmos aos pais que nos importamos realmente com seus filhos, eles verão a ida à escola como um problema, uma perda de tempo ou uma fonte de estresse. E você, já pensou o que pode fazer em sua escola e em relação a seus alunos para melhorar essa aliança?

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